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CONVERSANDO SOBRE
CRUZEIRO À VELA III

Estamos aproveitando estes tempos em Margarita, na Marina de Hilton, enquanto aguardamos o passar da Temporada de Furacões no Caribe, para cuidarmos das sempre necessárias e constantes arrumações e manutenções de nosso GUARDIAN.

Aos limparmos e azeitarmos nosso GPS-FURUNO-GP32, un passant, um notável instrumento eletrônico, aliás como todos desta empresa japonesa, nos deparamos com o seu log, ou seja, a milhagem desde que o adquirimos, em setembro de 2004, em Langkawi, na Malásia.

Lá estão 22.307 milhas náuticas navegadas, o que aproximadamente nos fornece uma média de 7.000 MN por ano.

Recorrendo ao nosso Diário de Bordo, levantamos um total de milhas náuticas navegadas até hoje da ordem de 80.220 MN.

Ao fazermos uma projeção para os próximos três anos, que deveremos estar na Austrália, quando completaremos as nossas 100 mil milhas náuticas navegadas em cruzeiro à vela pelo mundo.
 

Este número, em nossos pais, pouquíssimos cruzeiristas, e até mesmo as tais famosas “Vacas Sagradas”, poucos detêm. 

Obviamente que o mérito desta milhagem, só terá valido a pena, se conseguirmos que outros cruzeiristas também o façam. Como sempre colocamos, o nosso Objetivo Permanente, e não guardar esta experiência como segredo a sete chaves, como vimos e muito no Brasil, neste ano de 2006, quando lá estivemos.

Uns o guardam e fazem o maior mistério, para pousarem de todos poderosos e por tal cobrarem fortunas por suas palestras. Outros o fazem para não deixarem de ser famosos e por tal evitando a concorrência, como apõem, desta forma angariando fundos de patrocínios milionários.

Nós, humilde arquiteto aposentado da CAIXA, cujo salário não e altamente expressivo, mas o necessário para fazermos a nossa viagem, não cobramos nada por palestras e ainda nossas parcerias não envolvem quantias absurdas, na grande maioria das vezes somente material náutico.

O que temos visto de petições de certos cruzeiristas a patrocinadores chega às raias do absurdo. 

Temos sempre aposto que se um cruzeirista conseguir para sua viagem, cinco empresas cada uma delas apondo R$ 1000, 00, já estará melhor do que ótimo. 

Qual a necessidade de se solicitar fortunas, acima de R$ 20.000.00 mensais, ou construir um veleiro dito superior a 5 milhões de dólares... 

Em nosso entender isto não tem em nada haver com cruzeiro à vela, e tão somente negócio, não há outro a dizer. 

Existem ainda alguns que transformam seu veleiro em um escritório de negócios, todo o objetivo e faturar em cima de quem quer que seja. Isto também achamos não ser cruzeiro, e sim negócio. 

Recentemente vimos nosso super mano Silvio, do Projeto MATAJUSI, apresentar uma outra concepção, ou seja, administrar seu escritório de seu veleiro, e fazendo o cruzeiro. Uma forma diferente e inteligente, e por tal tem sido amplamente divulgada na mídia, como temos em nosso Grupo Yahoo Guardianboat, acompanhado e tomado conhecimento.

Aliás, convém salientar, que nosso super mano Antonio Arico, do Projeto HORIZONTE, já o fazia desde há muito. Quando estivemos em Bali juntos em 2002, já ele se utilizava deste mister para acompanhar o desenvolvimento de suas múltiplas empresas em São Paulo. 

Estas são ao nosso ver, saídas encontradas por empresários bem sucedidos, para unir o útil ao agradável. E sem meter a mão no bolso de ninguém. 

Infelizmente o que vimos e testemunhamos em nosso país, em face de pecha de náutica ser coisa de milionários, foi um grupo de espertalhões a participar deste segmento com a única razão de faturarem nas costas dos outros. 

São cruzeiristas que mal conhecem vela e ou até mesmo Associações com nomes pomposos, de cruzeiristas, que serve tão somente de pano de fundo para sacar numerário dos incautos. Isto assistimos e protestamos de forma contundente. 

O que se torna importante colocar e de forma bem clara e peremptória, que cruzeiro à vela não é isto e não tem nada com isto. 

Isto são aberrações, coisas mesquinhas, sem fundamento moral, e embasadas tão somente na Lei maior que hoje comanda a sociedade brasileira, a Lei de Gerson, ou o querer levar vantagem em tudo e sobre tudo e todos, diametralmente a nosso pensamento, proposta e a autentica filosofia de cruzeiro à vela. 

É de fundamental importância que os novos cruzeiristas se apressem em notar e diferenciar os autênticos e reais cruzeiristas, daqueles que usam e abusam da boa fé de terceiros, unicamente com o interesse de ganhar grana, sem agregar, sem somar, e tão somente subtraindo e assustando de forma plena aqueles que desejam o mesmo fazer, ou seja, sair com seu veleiro para dar a volta ao mundo.

Como é o nosso caso, que somos vistos pelos tais famosos esta Associação, como desmancha prazeres, diga-se bem claro, o deles. Estes tem a maior aversão ao polêmico Capitão do GUARDIAN, exatamente por não ter rabo preso com ninguém.

O polêmico e exatamente por sermos autênticos, e não fazermos parte de Grupelhos e Panelinhas Fechadas, nem fantoches ou marionetes de quem quer que seja.

Ser autêntico, correto, leal e amigo de seus amigos, e algo que devemos ter sempre em mente, aqueles que desejam fazer sua volta ao mundo de forma tranqüila, plena e total, como nós. E por tal sempre tratamos todos de irmãos e manos, até que prove ao contrario, quando de forma sumaria escafedemos de nosso relacionamento.

Que procurem os novos cruzeiristas o caminho da autenticidade e não do tipo, Maria vai com as outras, da amizade, do estender de imediato a mão, como um fim e não como um meio, se interponham contra aqueles que maculam o vocábulo CRUZEIRISTA.

Esta conversa e dirigida a você, meu irmão e Almiranta, que nutre o sonho de um dia estar realizando este sonho, e não deixar que pontos de vista errôneos se alarguem em seus pensamentos.

Façam exatamente ao contrário do que tais mentes colocarem, a fim de que sejam minimizados e alijados deste processo, que se trata de um modo de vida totalmente livre e incompatível com estas aberrações em pauta citadas.

E que o Capitão de Lá de Cima, os ajude sempre com bons ventos, boas navegadas e autênticos amigos, para minúsculos, polêmico.

 

E vamos nós colher as 100 mil milhas....

 

 João Sombra
 

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